quarta-feira, 27 de maio de 2009

Divulgação da interessante e rica entrevista concedida a jornalista italiano por sociólogo brasileiro premiado na Itália

O sociólogo brasileiro Cândido Grzybowski, um dos idealizadores do Forum Social Mundial, acaba de receber, na Itália, prêmio no Festival Internacional de Jornalismo.

Na sede do Arci, onde participou de uma reunião da coordenadoria italiana pelo Forum Social Mundial, foi entrevistado pelo jornalista italiano Giuliano Battiston. Na entrevista fala de globalização, neoliberalismo e lança propostas construtivas ao social. Segundo Grzybowski, é preciso aproveitar o espaço político aberto com a crise econômica, para construir alternativas "que reforcem a autonomia e, ao mesmo tempo, a complementariedade dos povos".

Para mudar as características da globalização neoliberal, "que domina as diversidades e as torna desigualdades estruturais", é preciso "aglutinar forças", aproveitando este momento para reconquistar a autonomia dos cidadãos e das cidadãs em relação aos poderes estatais e à economia de mercado.

Torna-se necessário opor ao individualismo difundido e praticado pelo modelo neoliberal uma nova cidadania global que tenha origem nas batalhas sociais e esteja em condição de fortalecer as diversidades dos sujeitos coletivos, assegurando para todos o direito de participar da "coisa" pública.

Para Grzybowski, "a democracia pode se tornar um grave risco, se limitada ao formalismo da representação, incapaz de gerar uma sociedade fundada sobre a cidadania ativa". Para isso, é "preciso pensar de forma audaz, muito audaz, e construir sem medo um novo imaginário".

Abaixo, sua interessante entrevista, traduzida por Laura Burocco.

Para os “altermundialistas”, a crise financeira representa uma oportunidade de se livrar do atual sistema político-econômico e desenhar uma arquitetura inclusiva das relações internacionais. Para você, também representa um risco. Recentemente escreveu que “se não conseguirmos aproveitar esta ocasião histórica para dar forma a uma verdadeira democracia global, teremos que enfrentar uma reencarnação do pior capitalismo, pior do que o atual”. Quais instrumentos sugere adotar para transformar riscos em oportunidades?

Cândido A crise demonstra que o sistema não é sustentável e não funciona, mas para ter clareza das prioridades e rumos a percorrer precisamos de reflexão estratégica: a crise abre as portas, mas não indica as estradas nem oferece as ferramentas para edificar um novo sistema. Estes instrumentos devem ser construídos. Os que sustentam o modelo neoliberal e os governos que aderiram a ele não têm ideias para propor, discutem apenas as formas para evitar que algo pior aconteça. Os movimentos sociais parecem orientados na mesma direção. A questão do trabalho é central, mas estamos correndo o risco de esquecer que antes da crise não havia trabalho garantido para todos. Quem está preocupado com a população mundial que nunca teve emprego, que antes da crise não tinha perspectiva de ter e que agora pode ver a sua situação piorar?

Soluções simples não existem, mas, exatamente por isso temos que trabalhar com mais determinação, para reunir forças e capacidades, fechar alianças e refletir, especialmente na base dos aprendizados dos movimentos indígenas da América Latina e do Sul. Temos que reconhecer a necessidade de descolonizar as nossas mentes.

Até agora, para criticar o capitalismo e os seus efeitos, utilizamos categorias do marxismo que, de alguma forma, sugeria a ideia de que, com o incremento das capacidades industriais, poderíamos obter sociedades melhores e mais justas. Mas logo percebemos que o sistema industrial, com o seu “produtivismo”, é parte do problema, não das soluções. Por isso, precisamos recomeçar a pensar: edificar uma nova ciência, direcionar de forma diferente as tecnologias, retomar a pesquisa científica especializada, dar foma a um novo modelo de sociedade. Trata-se de uma mudança que requer tempo, mas uma democracia global real que quer ser inclusiva, com negociação e participação, caminha exatamente deste modo: criando novas condições mais do que indicando percursos específicos.

A crise produz novos conflitos sociais que poderiam atingir populações mais amplas. Num ensaio escrito pela rede de ativistas Euralat, “Liberdade e igualdade com afirmação da diversidade”, você afirma que “os conflitos e as batalhas têm um potencial destruidor e construtor. Qual dos dois prevalece depende da forma como são conduzidos e direcionados”. O que devemos fazer para promover conflitos que sejam construtivos e não se reduzam à demanda de mudanças apenas de fachada?

Cândido Focalizar as energias em torno de um programa político, exercitando os instrumentos de engenharia política. Você deve conhecer Gramsci, um dos estudiosos que, com lucidez, refletiu sobre as formas através das quais o poder estabelece hegemonia e imprime “direção” política aos eventos. Neste sentido, precisamos dar sentido aos conflitos. As mudanças estruturais acontecem especialmente nas esferas econômica e estatal, mas dependem, em primeiro lugar, dos cidadãos e cidadãs. Na história sempre foi assim. O Estado não possui por si força dinâmica para mudar; são os cidadãos que levam o Estado à mudança.

A mesma coisa vale para a economia, que deve sempre ser reinventada e que hoje deve ser subordinada ao bem comum coletivo. Os conflitos atuais devem ser examinados com extrema atenção: podemos “banalizar” as energias que o expressam, despotencializa-las, até destrui-las, ou deixar que se tornem um novo fascismo. Para fugir a isso, precisamos aprender com a história: as instituições são, na maioria, inadequadas para responder aos desafios globais. Até porque respondem a lógicas de caráter nacional. Frente a estes desafios, precisamos de novas estratégias integradas, de natureza regional, através das quais poderemos construir plataformas que vão além dos limites dos Estados-nação. É um caminho difícil, porque vai contra cinco séculos de construção e de consolidação dos Estados, mas é necessário, especialmente hoje.

Entre os vários projetos que o Ibase gerencia, existem dois particularmente significativos: “Agenda pós–neoliberal: alternativas estratégicas por um desenvolvimento democrático e sustentável” e “Diálogos entre os povos”. Acredita que a integração regional de tipo cultural e social é uma alternativa ao modelo neoliberal?

Cândido Os mais poderosos atores econômicos, como as multinacionais, usam as divisões para ir contra as necessidades das pessoas e esconder a natureza “comum”, dos recursos. Por isso, o regionalismo é indispensável. Temos o exemplo da Amazônia, um bem comum dividido por nove nações e por um número ainda maior de povos. Praticamente todos os povos indígenas da América Latina têm laços com a Amazônia, povos que muitas vezes vêem na autoridade do Estado uma nova forma de colonialismo. Para que a autonomia deles possa ser preservada e seja possível edificar Estados realmente pluralistas, precisamos de uma estratégia em escada regional: sozinhos, estes povos não teriam condições de resistir às pressões externas.

Gostaria que se falasse mais de regionalização do que de integração. Este último é um termo de origem comercial: as grandes infra-estruturas que cruzam a América Latina, como veias abertas (expressão de Eduardo Galeano), refletem este modelo. É suficiente pensar nas artérias comerciais destinadas à extração minerária. O regionalismo, pelo contrário, não precisa de infra-estruturas, mas de comunicações de culturas, experiências e povos. Apenas através de uma comunicação deste tipo, será possível, finalmente, reconhecer a reciprocidade dos direitos, dar forma a uma diferente visão de mundo, criar projetos, elaborar sonhos.

Antes ainda das indicações técnicas, precisamos transformar os nossos projetos em um grande movimento de idéias que tome conta da sociedade e se torne uma reivindicação cultural, um pedido de mudança. Um requerimento radical que, na hora que está sendo expresso, demonstra a sua possibilidade de ser realizado: a confiança nas possibilidades de mudar as coisas pode transformar os conflitos em forças construtivas.

Você é um dos protagonistas e organizadores do Fórum Social Mundial. A última edição, em Belém, no Brasil, contou com a presença de cinco presidentes de países latino-americanos (Lula, Morales, Correa, Hugo, Chávez). Em uma entrevista a Alejandro Kirk, da International Press Service, você afirmou que o Fórum Social Mundial por si mesmo não produz “a virada” à esquerda na América Latina, mas acrescenta que “se não tivesse acontecido, teria sido difícil imaginar” uma tal virada. Pode nos explicar melhor?

Cândido Queria afirmar que a virada à esquerda é fortemente ligada à atmosfera criada pelas demandas de mudanças levantadas pelos movimentos sociais. Assim como estava falando pouco antes, são “as idéias que atravessam a sociedade” que levam a política numa determinada direção. Politicamente, foi importantíssimo que os cinco presidentes tenham participado do mesmo evento. Mas o elemento mais relevante apareceu no discurso de Lula, na hora que ele afirmou que os presidentes estavam reunidos em Belém graças à nós, aos diferentes grupos sociais. Foi um reconhecimento explícito da força dos movimentos sociais. Por um lado, nos convida a ir em frente, experimentar novas práticas e buscar novas soluções não ortodoxas. Por outro, coincide com uma inegável vantagem política em relação à crise. Tomando como exemplo a Europa: há algum líder político que esteja em condição de articular uma ideia digna deste nome? Alguém que pense realmente em alternativas?

Em relação a Lula: quando foi eleito pela primeira vez, você afirmou que, com a sua vitória, “os pobres, os que foram marginalizados, os trabalhadores poderiam se tornar a força propulsora na reconstrução da nação”. Num ensaio do 2007, «Which Brazil does the world need?», escreveu: “precisamos reconhecer que o ciclo de renovação democrática inaugurado com a batalha contra a ditatura se esgotou”. Qual seria o “outro Brasil” que a democracia brasileira teria que construir e como avalia hoje o governo Lula?

Cândido Lula é a melhor coisa que o processo de democratização brasileiro poderia produzir. Mas não é bastante. Representa o fim de uma certa época da nossa história, precisamos de um novo início. O Brasil saindo da ditadura militar criou um sistema formalmente democrático, mas perdeu a ocasião de desenvolver uma democracia realmente inclusiva. Estima-se que cerca da metade da população brasileira não está politicamente organizada, não possui “identidade” política.

O outro Brasil que precisamos construir é um país capaz de levar estas pessoas à arena pública, torná-las sujeitos políticos que exercitam os próprios direitos e que, assim fazendo, contribuem para a afirmação de uma nova onda de ativismo social.

Mas é preciso também voltar a refletir sobre o modelo de desenvolvimento. Neste campo, há um déficit de análise como se a democracia formal fosse suficiente para obter a mudança no desenvolvimento. Pelo contrário, há a necessidade de alternativas reais, de uma reflexão democrática sobre como construir uma outra economia. A atual não pode ser democratizada, porque não foi pensada pela democracia e não pertence à democracia. Acho que é necessário passar por uma localização da economia para torná-la democrática: todos nós vivemos em um lugar particular, temos um “endereço”, somos “territorializados". Os atores econômicos, pelo contrário, a maioria das vezes, não são. Deveremos procurar atribuir um endereço para eles também.

Para os “altermundialistas”, a crise financeira representa uma oportunidade de se livrar do atual sistema político-econômico e desenhar uma arquitetura inclusiva das relações internacionais. Para você, também representa um risco. Recentemente escreveu que “se não conseguirmos aproveitar esta ocasião histórica para dar forma a uma verdadeira democracia global, teremos que enfrentar uma reencarnação do pior capitalismo, pior do que o atual”. Quais instrumentos sugere adotar para transformar riscos em oportunidades?

Cândido A crise demonstra que o sistema não é sustentável e não funciona, mas para ter clareza das prioridades e rumos a percorrer precisamos de reflexão estratégica: a crise abre as portas, mas não indica as estradas nem oferece as ferramentas para edificar um novo sistema. Estes instrumentos devem ser construídos. Os que sustentam o modelo neoliberal e os governos que aderiram a ele não têm ideias para propor, discutem apenas as formas para evitar que algo pior aconteça. Os movimentos sociais parecem orientados na mesma direção. A questão do trabalho é central, mas estamos correndo o risco de esquecer que antes da crise não havia trabalho garantido para todos. Quem está preocupado com a população mundial que nunca teve emprego, que antes da crise não tinha perspectiva de ter e que agora pode ver a sua situação piorar?

Soluções simples não existem, mas, exatamente por isso, temos que trabalhar com mais determinação para reunir forças e capacidades, fechar alianças e refletir, especialmente, na base dos aprendizados dos movimentos indígenas da América Latina e do Sul. Temos que reconhecer a necessidade de descolonizar as nossas mentes.

Até agora, para criticar o capitalismo e os seus efeitos, utilizamos categorias do marxismo que, de alguma forma, sugeria a ideia de que, com o incremento das capacidades industriais, poderíamos obter sociedades melhores e mais justas. Mas logo percebemos que o sistema industrial, com o seu “produtivismo”, é parte do problema, não das soluções. Por isso, precisamos recomeçar a pensar: edificar uma nova ciência, direcionar de forma diferente as tecnologias, retomar a pesquisa científica especializada, dar foma a um novo modelo de sociedade. Trata-se de uma mudança que requer tempo, mas uma democracia global real que quer ser inclusiva, com negociação e participação, caminha exatamente deste modo: criando novas condições mais do que indicando percursos específicos.

A crise produz novos conflitos sociais que poderiam atingir populações mais amplas. Num ensaio escrito pela rede de ativistas Euralat, “Liberdade e igualdade com afirmação da diversidade”, você afirma que “os conflitos e as batalhas têm um potencial destruidor e construtor. Qual dos dois prevalece depende da forma como são conduzidos e direcionados”. O que devemos fazer para promover conflitos que sejam construtivos e não se reduzam à demanda de mudanças apenas de fachada?

Cândido Focalizar as energias em torno de um programa político, exercitando os instrumentos de engenharia política. Você deve conhecer Gramsci, um dos estudiosos que, com lucidez, refletiu sobre as formas através das quais o poder estabelece hegemonia e imprime “direção” política aos eventos. Neste sentido, precisamos dar sentido aos conflitos. As mudanças estruturais acontecem especialmente nas esferas econômica e estatal, mas dependem, em primeiro lugar, dos cidadãos e cidadãs. Na história sempre foi assim. O Estado não possui por si força dinâmica para mudar; são os cidadãos que levam o Estado à mudança.

A mesma coisa vale para a economia, que deve sempre ser reinventada e que hoje deve ser subordinada ao bem comum coletivo. Os conflitos atuais devem ser examinados com extrema atenção: podemos “banalizar” as energias que o expressam, despotencializa-las, até destrui-las, ou deixar elas se tornarem um novo fascismo. Para fugir a isso, precisamos aprender com a história: as instituições são, a maioria, inadequadas para responder aos desafios globais. Até porque respondem a lógicas de caráter nacional. Frente a estes desafios, precisamos de novas estratégias integradas, de natureza regional, através das quais poderemos construir plataformas que vão além dos limites dos Estados-nação. É um caminho difícil, porque vai contra cinco séculos de construção e de consolidação dos Estados, mas é necessário, especialmente hoje.

Entre os vários projetos que o Ibase gerencia, existem dois particularmente significativos: “Agenda pós–neoliberal: alternativas estratégicas por um desenvolvimento democrático e sustentável” e “Diálogos entre os povos”. Acredita que a integração regional de tipo cultural e social é uma alternativa ao modelo neoliberal?

Cândido Os mais poderosos atores econômicos, como as multinacionais, usam as divisões para ir contra as necessidades das pessoas e esconder a natureza “comum”, dos recursos. Por isso, o regionalismo é indispensável. Temos o exemplo da Amazônia, um bem comum dividido por nove nações e por um número ainda maior de povos. Praticamente todos os povos indígenas da América Latina têm laços com a Amazônia, povos que muitas vezes vêem na autoridade do Estado uma nova forma de colonialismo. Para que a autonomia deles possa ser preservada e seja possível edificar Estados realmente pluralistas, precisamos de uma estratégia em escada regional: sozinhos, estes povos não teriam condições de resistir às pressões externas.

Gostaria que se falasse mais de regionalização do que de integração. Este último é um termo de origem comercial: as grandes infra-estruturas que cruzam a América Latina, como veias abertas (expressão de Eduardo Galeano), refletem este modelo. É suficiente pensar nas artérias comerciais destinadas à extração mineraria. O regionalismo, pelo contrário, não precisa de infra-estruturas, mas de comunicações de culturas, experiências e povos. Apenas através de uma comunicação deste tipo, será possível, finalmente, reconhecer a reciprocidade dos direitos, dar forma a uma diferente visão de mundo, criar projetos, elaborar sonhos.

Antes ainda das indicações técnicas, precisamos transformar os nossos projetos em um grande movimento de idéias que tome conta da sociedade e se torne uma reivindicação cultural, um pedido de mudança. Um requerimento radical que, na hora que está sendo expresso, demonstra a sua possibilidade de ser realizado: a confiança nas possibilidades de mudar as coisas pode transformar os conflitos em forças construtivas.

Você é um dos protagonistas e organizadores do Fórum Social Mundial. A última edição, em Belém, no Brasil, contou com a presença de cinco presidentes de países latino-americanos (Lula, Morales, Correa, Lugo, Chávez). Em uma entrevista a Alejandro Kirk, da International Press Service, você afirmou que o Fórum Social Mundial por sim mesmo não produz “a virada” à esquerda na América Latina, mas acrescenta que “se não tivesse acontecido, teria sido difícil imaginar” uma tal virada. Pode nos explicar melhor?

Cândido Queria afirmar que a virada à esquerda é fortemente ligada à atmosfera criada pelas demandas de mudanças levantadas pelos movimentos sociais. Assim como estava falando pouco antes, são “as idéias que atravessam a sociedade” que levam a política numa determinada direção. Politicamente, foi importantíssimo que os cinco presidentes tenham participado do mesmo evento. Mas o elemento mais relevante apareceu no discurso de Lula, na hora que ele afirmou que os presidentes estavam reunidos em Belém graças à nós, aos diferentes grupos sociais. Foi um reconhecimento explícito da força dos movimentos sociais. Por um lado, nos convida a ir em frente, experimentar novas práticas e buscar novas soluções não ortodoxas. Por outro, coincide com uma inegável vantagem política em relação à crise. Tomando como exemplo a Europa: há algum líder político que esteja em condição de articular uma ideia digna deste nome? Alguém que pense realmente em alternativas?

Em relação a Lula: quando foi eleito pela primeira vez, você afirmou que, com a sua vitória, “os pobres, os que foram marginalizados, os trabalhadores poderiam se tornar a força propulsora na reconstrução da nação”. Num ensaio do 2007, «Which Brazil does the world need?», escreveu: “precisamos reconhecer que o ciclo de renovação democrática inaugurado com a batalha contra a ditatura se esgotou”. Qual seria o “outro Brasil” que a democracia brasileira teria que construir e como avalia hoje o governo Lula?

Cândido Lula é a melhor coisa que o processo de democratização brasileiro poderia produzir. Mas não é bastante. Representa o fim de uma certa época da nossa história, precisamos de um novo início. O Brasil saindo da ditadura militar criou um sistema formalmente democrático, mas perdeu a ocasião de desenvolver uma democracia realmente inclusiva. Estima-se que cerca da metade da população brasileira não está politicamente organizada, não possui “identidade” política.

O outro Brasil que precisamos construir é um país capaz de levar estas pessoas à arena pública, torná-las sujeitos políticos que exercitam os próprios direitos e que, assim fazendo, contribuem para a afirmação de uma nova onda de ativismo social.

Mas é preciso também voltar a refletir sobre o modelo de desenvolvimento. Neste campo, há um déficit de análise como se a democracia formal fosse suficiente para obter a mudança no desenvolvimento. Pelo contrário, há a necessidade de alternativas reais, de uma reflexão democrática sobre como construir uma outra economia. A atual não pode ser democratizada, porque não foi pensada pela democracia e não pertence à democracia. Acho que é necessário passar por uma localização da economia para torná-la democrática: todos nós vivemos em um lugar particular, temos um “endereço”, somos “territorializados” . Os atores econômicos, pelo contrário, a maioria das vezes, não são. Deveremos procurar atribuir um endereço para eles também.

Cursos livres na CAL

A CAL - Casa das Artes de Laranjeiras, está apresentando as propostas dos próximos cursos livres que está disponibilizando ao público. Iniciantes e iniciados encontrarão diferentes propostas, pesquisas e novas técnicas, instigantes encontros com o Teatro, o Cinema e a TV. Cursos livres para adultos, adolescentes e crianças.

Estão abertas as inscrições para os seguintes cursos:

* 'Interpretação para TV' - A ser ministrado por Marco Rodrigo, de 23 de maio a 04 de julho, as aulas acontecem aos sábados (de 14h30min às 18h).

* 'Iniciação Teatral - Primeiras cenas' - A ser ministrado por Ana Elisa Paz, com aulas às sextas-feiras, de 15h às 17h30min.

* 'CANTO - Técnica de canto para atores' - A ser ministrado por Aurélio Vinicius Melleh. Inscrições permanentes. O curso acontece às terças e quintas, horário a definir.

* 'Curso de Teatro para Adolescentes' (de 12 a 15 anos)

* 'Curso de Teatro para Crianças' (de 6 a 11 anos)

* 'Curso de TV para Crianças e Adolescentes' (de 9 a 15 anos)

Para mais informações, acesse o site www.cal.com.br

terça-feira, 19 de maio de 2009

Planejamento e gestão da cidade - Série de eventos organizados em parceria pela Casa de Rui Barbosa e a UFRJ

Resultado de uma parceria entre a Fundação Casa de Rui Barbosa e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, está acontecendo a série de eventos “Planejamento e gestão das cidades: o caso do Rio de Janeiro”, cuja proposta é examinar como planejamento e gestão podem ser pensados e aplicados no caso do Rio de Janeiro, ampliando-se a discussão para além da sua dimensão técnica.

As próximas apresentações serão feitas na Casa de Rui Barbosa, na Rua São Clemente 134 – Botafogo, por Sérgio Magalhães, da FAU/UFRJ, no dia 21 deste mês de maio de 2009, e Ana Clara Torres Ribeiro, do Ippur/UFRJ, no dia 30 de junho. A entrada é franca.

Mais informações podem ser conseguidas no site www.casaruibarbosa.gov.br
ou pelo telefone (21) 3289-4641.

Balaio mineiro - Memória de uma família brasileira

A escritora Wanda Figueiredo Souza, irmã de Betinho, Henfil e Chico Mário, acaba de lançar o livro “Balaio Mineiro – memória de uma família brasileira”, obra que retrata questões cruciais vividas pelo Brasil (o enfrentamento à ditadura, a luta pela qualidade do sangue e contra a fome), além de passagens engraçadas da própria história da família.

Nas palavras do jornalista Tárik de Souza, responsável pelo bonito texto na orelha do livro, “Coube à jornalista e escritora Wanda Figueiredo de Souza, com raro brilho e a habitual coragem destes Souza singulares, desbravar a intrincada teia de emoções desta família que entrou para a história do país com seus três varões, Betinho, Henfil e Chico Mário: 'Mas, onde ficávamos nós as irmãs dos famosos?' O turbilhão deste 'Balaio Mineiro' não deixa ninguém incólume. Prepare o seu coração”.

No livro, resultado de sete anos de pesquisa e entrevistas, há inúmeros e interessantes depoimentos, que reúnem personalidades marcantes da vida nacional, como o presidente Lula, o ministro Patrus Ananias, o ex-presidente Itamar Franco, o padre Lage, frei Betto, Leonardo Boff, artistas e compositores como Roberto e Fernando Brant, Aldir Blanc, Chico Buarque, Chico Pinheiro, Jaguar, Ferreira Gullar, Zuenir Ventura.

São 672 páginas repletas de emoções e valores desta família que entrou para a história brasileira através das histórias notáveis de três irmãos: Henrique, o Henfil, Herbert, o Betinho, e Francisco Mário, o Chico Mário, e da força das mulheres da família, dando forma e sustentação aos belíssimos valores humanos cultivados por todos eles – Tanda, Wanda, Zilah, Glorinha e Filó (a querida Filó, que conheci na Cobra Computadores fazendo lindas fotos que ilustravam as reportagens que tão bem mostravam o universo humano daquela importante empresa nacional).

O livro é, pois, o retrato de uma época da vida brasileira através da linda família de Dona Maria, unida por ideias e ideais.


II MOSTRANDO SERVIÇO

Hoje e amanhã, 19 e 20 de maio, das 10h às 19h, no Largo da Carioca (próximo ao Convento de Santo Antônio), estará acontecendo o II MOSTRANDO SERVIÇO, evento promovido pela Coordenação Central de Estágios e Serviços Profissionais (CCESP), cujo objetivo é mostrar o trabalho social oferecido pela PUC-Rio. Durante a mostra, coordenada pelo Professor Luiz César Tardin, serão oferecidos à população atendimento jurídico, consultas médicas, orientações sociais e outras atividades gratuitas.

Hoje, pela manhã, a abertura do evento contou com as queridas presenças do Reitor, Padre Jesus Hortal Sánchez, S.J., e do Vice-Reitor Comunitário, Professor Augusto Sampaio, além da bela apresentação do Coral da PUC.

Amanhã, dia 20, às 15h, será a apresentação do grupo de capoeira da Universidade. Não percam!!!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Almoço no 'Bistrô Saint Benoît' - oportunidade de encontro com a comunidade PUC-Rio

Bistrô Saint Benoît – uma vitória do Projeto ‘Cozinhando o futuro’

No último dia 1 de abril, foi inaugurado o 'Bistrô Saint Benoît', que está instalado no claustro do Colégio São Marcelo e oferece aos comensais da comunidade PUC a combinação de pratos da culinária francesa com a tradicional comida mineira.

Os alunos do projeto de inclusão produtiva Cozinhando o Futuro’, que os forma como assistentes de cozinha, aguardam sua visita. Os preços são módicos e há estacionamento no local.


Bistrô Saint Benoît

Estrada da Gávea 50 (no interior do Colégio São Marcelo)

Horário de funcionamento: de 12 às 14h, todos os dias úteis da semana.

Para mais informações, envie e-mail para:

st.benoit@ccesp.puc-rio.br

ou telefone para: (21) 9496-8287.

terça-feira, 31 de março de 2009

Centenário de Dom Hélder Câmara

PUC-Rio homenageia os cem anos de Dom Hélder na solenidade de abertura do ano acadêmico de 2009 e com uma exposição iniciada na França

“Dom Hélder Câmara, Profeta da Justiça e da Esperança” – com este título, foi proferida pelo Arcebispo de Mariana e presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, no dia 27 de março, num momento de grande emoção, a Aula Magna de abertura do ano acadêmico de 2009 na PUC-Rio, lembrando os cem anos de vida que teria completado Dom Hélder no dia 07 de fevereiro próximo passado.

Acesse www.puc-rio.br/pilha e veja o áudio da Aula Magna e uma matéria especialmente preparada pelo Projeto Comunicar da PUC-Rio para este momento de homenagem.

Outra homenagem ao ‘Apóstolo da Esperança’ é a exposição ‘Dom Hélder – Memória e Profecia no seu Centenário: 1909-2009’, que começou na França e vai percorrer várias cidades do Brasil. A mostra está acontecendo no campus da PUC-Rio, nos pilotis do Edifício Cardeal Leme, até o dia 12 de abril, com visitação no horário de funcionamento da Universidade. A exposição está muito interessante. Vale a pena conferir!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Divulgação importante: compra de medicamentos não fabricados no Brasil sem qualquer ônus quanto aos serviços de compra e transporte

Fundação Ruben Berta presta um serviço de caráter humanitário

No prédio da Varig, anexo ao Aeroporto Santos Dumont, existe a facilidade de aquisição de medicamentos importados.

É que a Fundação Ruben Berta, em parceria com a VARIG, presta um serviço de caráter humanitário na compra de medicamentos não fabricados no Brasil, sem qualquer ônus quanto aos serviços de compra e transporte, ficando a cargo do solicitante somente o custo do medicamento.

O contato deve ser feito por meio do setor de medicamentos: VARIG - Aeroporto de Congonhas, portaria 3, com Simone (Medhelp) Fone: (11) 5091-2250.

Mais informações no site:
www.rubenberta.org.br/htdocs/medicinaexterior.html

sexta-feira, 27 de março de 2009

Eventos

Sexo não é brincadeira: ‘Companhia da Saúde’ lança vídeo-animação

Desde 2005, a Abia - Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS - oferece para a sociedade uma maneira diferente de se falar em prevenção à epidemia de HIV/AIDS. É a Companhia da Saúde, grupo de teatro circense formado por adolescentes e jovens moradores da periferia do Rio de Janeiro. O grupo, que tem como características principais a descontração e a utilização das artes para estimular a discussão entre os jovens sobre assuntos como a sexualidade, gravidez na adolescência, direitos das crianças e dos adolescentes, HIV/Aids, racismo e as diversas formas de intolerância, segue inovando e dessa vez trouxe para os telões dicas de prevenção a AIDS e cidadania.
Através da oficina de bonecos, da utilização de técnicas de animação fotográfica, elaboração do roteiro e dublagem dos personagens construídos na oficina, o grupo produziu sua primeira animação, o vídeo 'Sexo não é brincadeira', um curta-metragem narrando a história de um casal de adolescentes que se encontram em um baile no Rio de Janeiro e descobrem os riscos de uma transa sem o uso da camisinha.

O vídeo-animação, com duração de pouco mais de quatro minutos, será lançado no dia 1 de abril, às 15h, no Golden Park Hotel (Rua do Russel 374, Glória). Vale a pena conhecer o trabalho desenvolvido pelos jovens e trocar experiências com o grupo.

Mais informações com José Marmo, Silvana Moreira ou Luciana Kamel pelo telefone 2223-1040.

Saiba mais sobre a 'Companhia da Saúde – prevenção com arte e alegria', acessando www.abiaids.org.br.

Mesa Redonda: IDEC realiza mesa redonda para discutir impacto do preço dos medicamentos no bolso do consumidor

O Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - convida para a mesa redonda "Acesso a medicamentos: política de preços – qual o efetivo impacto no bolso do consumidor?", que será realizada com o apoio da Oxfam International, no próximo dia 2 de abril de 2009, a partir das 13h30min, no Hotel Confort Imperial Hall, localizado na Rua da Consolação, 3555, Jardins, São Paulo, SP.

O evento tem como objetivo discutir a implementação de políticas públicas que garantam ao consumidor brasileiro o acesso pleno aos medicamentos essenciais e apresentar o estudo realizado pelo Idec sobre o comportamento de preços de medicamentos nos pontos de venda em relação aos preços estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa.

A pesquisa, realizada com 164 mostras, demonstra que os medicamentos de marca podem ser até 568% mais caros que os genéricos e que, além disso, caso as farmácias fossem adotar os valores máximo fixados pelo governo o consumidor pagaria 53% a mais do que paga hoje.

Além de colaboradores do Idec, também participarão do evento representantes da Ong ‘Médicos sem Fronteiras’; da Rede Brasileira da Integração dos Povos (Rebrip); da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime); Ministério da Saúde; Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma); e Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abrafarma).

Após o evento será lançado o livro "Os fármacos na atualidade - antigos e novos desafios", organizado por José Augusto Cabral de Barros, doutor em Saúde Pública.

Para verificar a programação completa, o tema das mesas de discussão e o nome dos palestrantes, acesse www.idec.org.br.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Notícias e oportunidades

Feira Municipal Solidária de Mesquita com novo formato

No dia 27 de março, a Prefeitura de Mesquita retoma as atividades da Feira Municipal Solidária, onde, agora, os visitantes, além de encontrar a beleza do artesanato e o melhor da gastronomia da Baixada Fluminense, poderão também se divertir ao som da boa música brasileira. Atrações culturais conceituadas no município vão agitar a feira, que tem o apoio do Fórum Municipal de Economia Solidária e da Regione Emilia Romagna e di Arci Solidarietá, através do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE).
As atividades da feira começam às 17 horas, na Praça João Luiz do Nascimento (Praça da Telemar), com show de Tereza Cristina e o Projeto Ojú Onã.

Vale a pena participar desta festa e conferir as belezas culturais de Mesquita mostradas tanto na música quanto nos trabalhos artesanais.

Para maiores informações, ligue para 3763-3978 ou envie email para cresol.mesquita@gmail.com .


Campanha nacional em defesa da saúde pública

O Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual (GTPI) da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip), atualmente coordenado pela Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), lança campanha sobre o impacto do abuso do sistema de patentes no acesso a medicamentos essenciais, incluindo os tratamentos para HIV/Aids.

Não deixe de participar desta iniciativa! O Brasil é um dos poucos países do mundo que possuem um programa de acesso universal e gratuito a medicamentos para todas as pessoas que vivem com HIV/Aids. Porém, devido a abusos do sistema de patentes, este programa pode estar com seus dias contados, afetando o direito à saúde e à vida de milhares de pessoas. Um medicamento patenteado pode chegar a custar R$ 30 mil por paciente por ano. Se for mantido este cenário, não serão apenas as pessoas vivendo com HIV/Aids que serão afetadas, mas todo o sistema público de saúde!

O que podemos fazer para colaborar?
  1. Divulgar a campanha em nossa rede de amigos e colegas de trabalho, pois juntos podemos fazer nossa voz ser ouvida;
  2. Participar da comunidade Saúde em Rede no Orkut, no endereço: www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=77976677 ;
  3. Ler e colher informações sobre o tema (inúmeras publicações podem ser encontradas no GTPI). ‘A informação é a maior arma da sociedade’.

Mais informações sobre a campanha e como participar podem ser encontradas no site www.saudeemrede.org.br.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Seminários, feiras, eventos (março a outubro 2009)

A divulgação bastante antecipada de alguns dos eventos aqui relacionados tem por objetivo facilitar aos interessados um melhor planejamento, para deles participarem.



Lançamento da norma ABNT NBR ISO 9001:2008
Lançamento do livro ISO 9001:2008
23 de março de 2009
Horário: das 16h00 às 17h30
Local: ABNT/SP - Rua Minas Gerais, 190 - Higienópolis - São Paulo – SP
Palestrante: Prof. Oceano Zacharias
A Norma será vendida no local.

Exporevestir 2009
Feira Internacional de Revestimentos
24 a 27 de março de 2009
Local: Expotransamérica - Avenida Dr. Mario Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo - SP
Para mais informações, www.exporevestir.com.br

Feicon Batimat
17ª Feira Internacional da Indústria da Construção
24 a 28 de março de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.feicon.com.br

Reatech 2009
VII Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade
02 a 05 de abril de 2009
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - São Paulo - SP
Para mais informações, www.feirasnacipa.com.br/reatechhttp://www.feicon.com.br/

Automec 2009
9ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços
14 a 18 de abril de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.automecfeira.com.br

Agrishow 2009
16ª Feira internacional de Tecnologia Agrícola em Ação
27 de abril a 02 de maio de 2009
Local: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronégócios do Centro-Leste / Centro de Cana Rodovia Antonio Duarte Nogueira Km 321 - Ribeirão Preto – SP
Para mais informações, www.agrishow.com.br

Brasilplast 2009
12ª Feira Internacional da Indústria do Plástico
04 a 08 de maio de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.brasilplast.com.br

Feimafe 2009
12ª Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura
18 a 23 de maio de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.feimafe.com.br

Qualidade 2009
10ª Feira Internacional do Controle da Qualidade
18 a 23 de maio de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.feimafe.com.br

FIEE Elétrica 2009
24ª Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia e Automação
01 a 05 de junho de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.fiee.com.br

MT Expo 2009
7ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e 5ª Feira Internacional de Equipamentos para Mineração
02 a 06 de junho de 2009
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda – São Paulo – SP
Para mais informações, www.mtexpo.com.br

Eletronicamericas
4ª Feira Internacional da Indústria de Componentes, Subconjuntos, Equipamentos para a Produção de Componentes, Tecnologia Laser e Optoeletrônica
01 a 05 de junho de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.eletronic-americas.com.br

Ambientalexpo
Feira Internacional de Soluções para Saneamento e Meio Ambiente
30 de junho a 02 de julho de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.ambientalexpo.com.br

Geo Summit Latin America
10º Congresso e Feira Internacional de Geoinformação
21 a 23 de julho de 2009
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda – São Paulo – SP
Para mais informações, www.geobr.com.br

Concrete Show 2009
26 a 28 de agosto de 2009
Local: Expotransamérica
Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo - SP
Para mais informações, www.concreteshow.com.br

Febrava 2009
16ª Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar
22 a 25 de setembro de 2009
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda – São Paulo – SP
Para mais informações, www.febrava.com.br

Fenatran 2009
17º Salão Internacional do Transporte
26 a 30 de outubro de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.fenatran.com.br

Química e Petroquímica 2009
Feira Internacional para a Indústria Química e Petroquímica
09 a 12 de novembro de 2009
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo – SP
Para mais informações, www.quimica-petroquimica.com.br

II SNCC
Seminário Nacional Construção Civil no Brasil: Desafios e Oportunidades
17 e 18 de março de 2009
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Setor de Divulgação Cultural - Eixo Monumental - Brasília - DF
Para mais informações, www.snccb.com.br

Moldes 2009
7º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes
15 a 16 de julho de 2009
Local: Expo Center Norte - Pavilhão Amarelo
Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo – SP
Para mais informações, www.abmbrasil.com.br

GRC Meeting 2009
Governança, Riscos e Conformidade
13 a 16 de agosto de 2009
Local: Hotel do Frade
Praia do Frade - BR 101 - KM 508 - Angra dos Reis - RJ
Para mais informações, www.grcmeeting.com.br

Feigás 2009
Feira Industrial do Gás
06 a 08 de outubro de 2009
Local: Expo Center Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 - Barra Funda - São Paulo - SP
Para mais informações, www.cipa.com.br


EXPONORMA 2009
NORMALIZAÇÃO, INOVAÇÃO, COMPETITIVIDADE
13 a 15 de outubro 2009
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - São Paulo - SP
Para mais informações, http://www.exponorma.com

Notícias, novidades, oportunidades


Filmes retratam a América Latina
Foram exibidos em São Paulo dois filmes do diretor Pedro Dantas retratando duas experiências documentais do projeto ¿Onde Está América-Latina? (OEAL). Os filmes tratam de questões, históricas e atuais da Bolívia e do Chile.
Muito interessantes, também, o premiado KollaSuyo - A Guerra do Gás e La Moneda. Buscando registrar um retrato amplo e coerente da América Latina, esses dois documentários do projeto OEAL demonstram grandes demandas históricas, econômicas e sociais na questão dos recursos minerais na Bolívia (em KollaSuyo) e no Chile (em La Moneda).
Para mais informações envie e-mail para: pedro@ondeestaamericalatina.com
Acesse também o site: www.ondeestaamericalatina.com

Segurança pública e violência em debate em São Paulo
Aconteceu, neste mês de março, em São Paulo, o seminário "Violência e Segurança Pública no Brasil: outros olhares, outros rumos", promovido em parceria pela Associação Brasileira de ONGs (Abong), o Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente (Ianud) e a Fundação Friedrich Ebert (FES).
O objetivo do encontro foi analisar as diversas perspectivas para abordar a questão da violência e refletir criticamente sobre as políticas de segurança pública. O debate buscou, também, alternativas ao modelo atual de enfrentamento da violência, contando com a presença de gestores(as), pesquisadores(as) e ativistas.
Para mais informações acesse o site da Abong. [linkar] www.abong.org.br

Lançamento
Coep lança livro sobre trajetória da mobilização social no Brasil

O Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep) lançou o livro "Das ruas às redes – 15 anos de mobilização social na luta contra a fome e a pobreza", que conta a trajetória da mobilização social no Brasil nos últimos 15 anos.
A edição é limitada, tem distribuição gratuita, e o Coep criou uma ferramenta na Internet que, além de disponibilizar o livro na íntegra, dá a chance para que todos(as) possam continuar a escrever suas histórias.
A publicação dá início à Coleção Coep – Cidadania em Rede e foi lançada em comemoração aos 15 anos do Comitê, que teve como um de seus fundadores o sociólogo e fundador do Ibase, Herbert de Souza.
Para ter acesso à edição online do livro e saber mais sobre o Coep acesse o site: www.coepbrasil.org.br .

Fórum on line e duas mil bolsas de ajuda a estudantes universitários
Coep promove fórum on-line sobre interação de universidades e comunidades populares, oferecendo duas mil bolsas de ajuda a estudantes universitários de origem popular
De 23 a 27 de março, a Rede Mobilizadores Coep (Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida) realizará um fórum on-line sobre o projeto Conexões de Saberes. A iniciativa oferece bolsa a dois mil estudantes de origem popular para ajudá-los a se manter na universidade e os incentiva a desenvolver projetos que atendam as demandas sociais das comunidades onde moram. O convidado será Francisco Marcelo, que integra a coordenação executiva nacional do projeto. Desenvolvido pelo Observatório de Favelas e o Ministério da Educação em 33 instituições federais de ensino superior (Ifes), o Conexão de Saberes promove um diálogo entre a universidade e as comunidades populares, além de desenvolver ações para assegurar a permanência dos estudantes nas universidades. A iniciativa contempla mais de 20 mil pessoas dentro e fora das universidades. Como parte do trabalho acadêmico, os(as) bolsistas atuam nas comunidades, onde fazem diagnósticos sociais, avaliação de políticas públicas e propõem ações afirmativas de acesso e permanência de estudantes de origem popular nas universidades federais. O Fórum será realizado no Grupo Desenvolvimento Sustentável e Comunidades do Mobilizadores e contará também com a participação de alguns desses alunos bolsistas. Para participar do fórum é preciso estar cadastrado no Mobilizadores Coep. Os participantes vão concorrer a um exemplar do livro "Comunicação nos movimentos populares - A participação na construção da Cidadania", de Cecília Maria Kohling Peruzzo, editado pela Vozes. A obra apresenta uma discussão sobre a comunicação nas comunidades populares e analisa a participação da população na produção, planejamento e gestão dos veículos de comunicação. Mais informações sobre o fórum ou sobre o Mobilizadores Coep podem ser obtidas pelo telefone (21) 2528-3352 e no site www.mobilizadores.org.br/coep .

Seminário vai debater futuro das águas
O Sesc-Rio e O Instituto vão promover, nos dias 23 e 24 de março, no Rio de Janeiro, o seminário "Futuro das Águas". A idéia é enfatizar a importância da água como elemento central da existência humana em suas múltiplas manifestações econômicas, políticas e culturais e alertar para a crescente escassez do recurso. O evento vai abordar o impacto das alterações no equilíbrio do sistema ecológico provocadas pelo modelo de desenvolvimento dominante. Palestrantes como o deputado Fernando Gabeira, o economista Sergio Besserman e a escritora Heloisa Buarque de Hollanda vão discutir projetos e estratégias que permitam modificar esse cenário e criar perspectivas de um futuro sustentável. O evento será no auditório do Arte Sesc, que fica na Rua Marquês de Abrantes, 99, Flamengo.
Inscrições pelo site www.oinstituto.org.br .

Evento promove debate sobre mulheres e políticas públicas nas cidades
Será realizado, no dia 27 de março, em Maricá (RJ), o seminário ‘As Mulheres e as Políticas Públicas nas Cidades’. A proposta do evento é debater com os prefeitos(as), gestores(as) e movimento social, as políticas públicas na perspectiva de gênero e o papel dos governos municipais na construção da igualdade entre homens e mulheres. O encontro será das 9h às 16h e contará com a presença da Ministra Nilcea Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Governo Federal, da deputada Inês Pandeló, Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj, de Cecília Teixeira Soares, Superintendente dos Direitos das Mulheres do Governo do Estado, prefeitas(os), vereadoras(es) e gestoras(es). As presenças devem ser confirmadas, até o dia 25 de março, pelo e-mail spmulheresmarica@yahoo.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2637-8939.