quarta-feira, 21 de maio de 2008

Seja muito bem vindo ao Blog da Mostra PUC-Rio

É com grande alegria que nós, Comissão Organizadora da XII Mostra PUC-Rio, liderados pelo Coordenador da Mostra, Professor Luiz César Monnerat Von Erthal Tardin, estamos inaugurando o nosso Blog, que pretendemos manter ativo, de Mostra a Mostra, por ser a Mostra PUC um evento de ação continuada e ininterrupta, que se inicia tão logo se encerre uma edição anterior.

É nosso desejo que este seja um espaço para debates, sugestões, colaborações, divulgações, enfim, questões ligadas ao tema ‘TRABALHO’.

Visitante do site, sua presença será sempre bem-vinda, e suas colaborações, preciosas para o nosso crescimento. Seja um colaborador do blog enviando artigos sobre o tema e receba brindes com a marca PUC-Rio.

Nesta edição inaugural, que se relaciona à XII Mostra (cujo tema é ‘Os desafios da inclusão do conhecimento numa economia globalizada’), nada mais justo e adequado do que apresentar um artigo do Professor Luiz César Monnerat Tardin, estudioso e entusiasta das causas da juventude. Foi uma escolha unanimemente nossa, pois com ele convivemos no dia-a-dia e sabemos de suas preocupações e interesse em promover o jovem.

A partir de fatos verídicos, o autor traça um perfil do momento difícil e preocupante que se coloca, hoje, para a juventude; fala dos vários cenários e das diferentes formas de violência que a atingem (e, conseqüentemente, a todos nós, em todos os quadros da vida social), inibindo, impiedosamente, a convenção do ser jovem. Principalmente a desesperança, a mais perigosa delas.

Analisando a situação, aponta pistas para combater a desesperança, a partir da própria sociedade, através de uma ação comum e estrategicamente organizada, com programas que possam responder às necessidades presentes. Uma melhor qualificação educacional e profissional contribuirá, não só para o aperfeiçoamento dos jovens, mas, também, para o desenvolvimento da sociedade em geral.

E lembra que a ação do cristão deve promover a prática da justiça, pois o Criador destinou a todos a terra e seus bens. Na qualidade de co-responsáveis pela criação e seus dinamizadores, nós, seres humanos, devemos nos sentir chamados a participar e promover uma educação para a justiça. A juventude deve, portanto, ser motivada a participar ativamente da vida. A participação na sociedade civil é um constante aprendizado para a superação da violência, estimulando a prática da justiça, verdadeira promotora da liberdade e do desenvolvimento das pessoas e dos povos.

Só através desta mediação renascerá a esperança entre os jovens. A educação que realiza a pessoa num caminho ético fará prevalecer nela o gosto pela vida societária fraterna.

Leia o artigo por completo

Um comentário:

Manifeste-se disse...

Gostaria de apontar algumas idéias sobre a contradição dos valores e ideais colocados pela comissão organizadora e pelo coordenador da CCesp, com a realização da Mostra como um todo.
É com um profundo lamento que ano após ano vejo a PUC-Rio repetir este evento sem nunhum critério na gestão e na abertura e venda do seu espaço a empresas e organismos que nada se afinam com algum intuito de mudança ou transformação social referido. Pelo contrário, cada ano a Mostra têm tido nos seus stands empresas com currículos regados de perversidade. Só para citar algumas, podemos colocar: Halliburton, Chevron, Shell, Esso, Globo, Souza Cruz, Gerdau, IBM. Estas empresas possuem práticas que caminham no sentido oposto à construção de um mundo mais justo, solidário e equânime, como dito pelo Prof. Cesar Tardin. As petrolíferas estão envolvidas com esquemas escusos de apropriação das reservas de petróleo no Iraque, tendo profundas ligações com os planos da política externa do governo Bush, tendo ampla influência nas tomadas decisórias de cunho militar, do Departamento de Defesa dos EUA, e em conluio com interesses das indústrias armamentistas norte-americanas, empresas de segurança e empreiteiras.
Já no ramo de comunicação é só ter algum senso crítico para ver que a Globo muito se interessa na manutenção do emburrecimento e do status quo na sociedade, vide as campanhas - via O Globo e Jornal Nacional - de criminalização de diversos movimentos sociais, como pela manipulação de informações diariamente presenciada no cartel noticiário das TVs abertas e privadas.
Na verdade, isso é apenas uma expressão do quadro trágico que é presenciado sobre a funcionalização de quase todas as empresas hoje em dia, que não são questionadas enquanto à sua intencionalidade última, ou seja, acumulação ilimitada, lucro quanto mais rápido e fácil melhor. Nada disso é exposto, nada disso é correlacionado de forma sistemática e estrutural, trazendo à tona questões irredutíveis como, a apropriação da mais-valia ou da força de trabalho, historicamente imposta de forma brutal e violenta (violência implícita), e perpetuada via grandes empresas, multinacionais, latifúndios, bancos, empreiteiras, seguradoras, que exploram o trabalho das classes espoliadas, pois estas não são constituídas de nenhum meio de produção da sua própria riqueza, não restando mais que um emprego de limpador de banheiros da PUC-Rio pela SodexHo, multinacional canadense que já se fixou nos espaços da universidade.
Não sei se este texto irá elucidar alguma consciência dentro da comissão ou da ccesp, mas não posso ser omisso de presenciar o obsurdo e consentí-lo de forma silenciosa.
Abraço a tod@s.